Música: Young folks
Artista: Peter, Bjorn & John
Música "Aos meus heróis"
Encontrei a letra dessa música e achei interessante. Ela foi composta por Julinho Marassi e Gutemberg, dois músicos do rio de janeiro. "Aos meus heróis" foi escrita, segundo Julinho, "por saudade da mpb e de escutar todos esses artistas" que fizeram parte de sua juventude. Abaixo está um vídeo da música (as imagens e o áudio não estão muito bons).
Música: "Aos meus heróis"
Composição : Júlio Marassi e Gutemberg
Faz muito tempo que eu não escrevo nada,
Acho que foi porque a TV ficou ligada
Me esqueci que devo achar uma saída
E usar palavras pra mudar a sua vida.
Quero fazer uma canção mais delicada,
Sem criticar, sem agredir, sem dar pancada,
Mas não consigo concordar com esse sistema
E quero abrir sua cabeça pro meu tema
Que fique claro, a juventude não tem culpa.
É o eletronic fundindo a sua cuca.
Eu também gosto de dançar o pancadão,
Mas é saudável te dar outra opção.
Os meus heróis estão calados nessa hora,
Pois já fizeram e escreveram a sua história.
Devagarinho vou achando meu espaço
E não me esqueço das riquezas do passado.
Eu quero “a benção” de Vinícius de Morais,
O Belchior cantando “como nossos pais”,
E “se eu quiser falar com…” Gil sobre o Flamengo,
“O que será” que o nosso Chico tá escrevendo.
Aquelas “rosas” já “não falam” de Cartola
E do Cazuza “te pegando na escola”.
To com saudades de Jobim com seu piano,
Do Fábio Jr. Com seus “20 e poucos anos”.
Se o Renato teve seu “tempo perdido”,
O Rei Roberto “outra vez” o mais querido.
A “agonia” do Oswaldo Montenegro
Ao ver que a porta já não tem mais nem segredos.
Ter tido a “sorte” de escutar o Taiguara
E “Madalena” de Ivan Lins, beleza rara.
Ver a “morena tropicana” do Alceu,
Marisa Monte me dizendo “beija eu”
Beija eu, Beija eu Deixa que eu seja eu
Beija eu, beija eu deixa qe eu seja eu
O Zé Rodrix em sua “casa no campo”
Levou Geraldo pra cantar no “dia branco”.
No “chão de giz” do Zé Ramalho eu escrevi
Eu vi Lulu, Benjor, Tim Maia e Rita Lee.
Pedir ao Beto um novo “sol de primavera”,
Ver o Toquinho retocando a “aquarela”,
Ouvir o Milton “lá no clube da esquina”
Cantando ao lado da rainha Elis Regina.
Quero “sem lenço e documento” o Caetano
O Djavan mostrando a cor do “oceano”.
Vou “caminhando e cantando” com o Vandré
E a outra vida, Gonzaguinha, “o que é?”
Atenção DJ faça a sua parte,
Não copie os outros, seja mais “smart”.
Na rádio ou na pista mude a seqüência,
Mexa com as pessoas e com a consciência.
Se você não toca letra inteligente
Fica dominada, limitada a mente.
Faça refletir DJ, não se esqueça,
Mexa o popozão, mas também a cabeça
Música: "Aos meus heróis"
Composição : Júlio Marassi e Gutemberg
Faz muito tempo que eu não escrevo nada,
Acho que foi porque a TV ficou ligada
Me esqueci que devo achar uma saída
E usar palavras pra mudar a sua vida.
Quero fazer uma canção mais delicada,
Sem criticar, sem agredir, sem dar pancada,
Mas não consigo concordar com esse sistema
E quero abrir sua cabeça pro meu tema
Que fique claro, a juventude não tem culpa.
É o eletronic fundindo a sua cuca.
Eu também gosto de dançar o pancadão,
Mas é saudável te dar outra opção.
Os meus heróis estão calados nessa hora,
Pois já fizeram e escreveram a sua história.
Devagarinho vou achando meu espaço
E não me esqueço das riquezas do passado.
Eu quero “a benção” de Vinícius de Morais,
O Belchior cantando “como nossos pais”,
E “se eu quiser falar com…” Gil sobre o Flamengo,
“O que será” que o nosso Chico tá escrevendo.
Aquelas “rosas” já “não falam” de Cartola
E do Cazuza “te pegando na escola”.
To com saudades de Jobim com seu piano,
Do Fábio Jr. Com seus “20 e poucos anos”.
Se o Renato teve seu “tempo perdido”,
O Rei Roberto “outra vez” o mais querido.
A “agonia” do Oswaldo Montenegro
Ao ver que a porta já não tem mais nem segredos.
Ter tido a “sorte” de escutar o Taiguara
E “Madalena” de Ivan Lins, beleza rara.
Ver a “morena tropicana” do Alceu,
Marisa Monte me dizendo “beija eu”
Beija eu, Beija eu Deixa que eu seja eu
Beija eu, beija eu deixa qe eu seja eu
O Zé Rodrix em sua “casa no campo”
Levou Geraldo pra cantar no “dia branco”.
No “chão de giz” do Zé Ramalho eu escrevi
Eu vi Lulu, Benjor, Tim Maia e Rita Lee.
Pedir ao Beto um novo “sol de primavera”,
Ver o Toquinho retocando a “aquarela”,
Ouvir o Milton “lá no clube da esquina”
Cantando ao lado da rainha Elis Regina.
Quero “sem lenço e documento” o Caetano
O Djavan mostrando a cor do “oceano”.
Vou “caminhando e cantando” com o Vandré
E a outra vida, Gonzaguinha, “o que é?”
Atenção DJ faça a sua parte,
Não copie os outros, seja mais “smart”.
Na rádio ou na pista mude a seqüência,
Mexa com as pessoas e com a consciência.
Se você não toca letra inteligente
Fica dominada, limitada a mente.
Faça refletir DJ, não se esqueça,
Mexa o popozão, mas também a cabeça
Em dúvida
Se compro um divã,
escrevo um poema,
reformo o mundo,
ou lavo os dentes.
Ou, ou,
quem sabe,
nenhuma alternativa.
Dúvida, dívida das
minhas certezas.
Tantas e tantas, por
eternos tempos que a
cada instante se
transformam em
interrogações, exclamações,
dor, choro e até riso
cínico.
Jacob Pinheiro Goldberg
escrevo um poema,
reformo o mundo,
ou lavo os dentes.
Ou, ou,
quem sabe,
nenhuma alternativa.
Dúvida, dívida das
minhas certezas.
Tantas e tantas, por
eternos tempos que a
cada instante se
transformam em
interrogações, exclamações,
dor, choro e até riso
cínico.
Jacob Pinheiro Goldberg
Beirut
Beirut é o nome de uma banda americana originária de Santa Fé, Novo México, e criada em 2006, pelo vocalista Zach Condon.
Escutei o Beirut pela primeira vez através da minissérie Capitu, exibida há alguns anos na globo, e desde então passei a conhecer mais sobre a banda. Com um som inovador, que mistura elementos do folk, do pop e da música do leste europeu, o grupo se utiliza de vários instrumentos musicais, como violoncelos, violinos, ukuleles, saxofones, trompetes e sanfonas, os quais, unidos a voz melodramática de Condon, resultam em algo inusitado.
A banda no ínicio não teve seu valor reconhecido. As coisas só começaram a melhorar quando eles lançaram o CD "Gulag Orkestar", sobre o qual a imprensa musical britânica fez a seguinte crítica: " Um sublime misto de otimismo e de demissão... Um álbum maravilhosamente estranho e maravilhoso."
Abaixo, o clipe da música mais conhecida do grupo: "Elephant Gun".
Os caras também participaram de um projeto de um site francês, no qual gravaram algumas músicas ao vivo em ruas e cafeterias de algumas cidades. Abaixo, o vídeo da música "Nantes", gravado nas ruas de Paris.
Destaque também para as músicas "Postcards from Italy", "Scenic World", "The Penalty" e "Transatlantique".
après-midi pluvieux
Vendo a chuva fina cair no telhado
O horizonte parece embaçado
Enquanto gotas respingam na vidraça
E a brisa gelada sopra em minha face
Tenho pensado em tanta coisa nestes dias
Tenho buscado o porquê de coisas inexplicáveis
Tenho tentado dar vida ao que não existe
Tenho saudades dos momentos que ainda não vivi
A chuva abafa o som do silêncio
E o silêncio é o que há de mais valioso
Palavras são apenas palavras
Que dizem muito pouco
As luzes da cidade se acendem
E a tarde parece ir embora
Como a água
Que escorre pelas mãos
Junto com a tarde se vão meus pensamentos
Gian
Gian
Weezer - Perfect Situation
Weezer é uma banda estado-unidense de rock alternativo, formada em fevereiro de 1992. Até hoje, lançou sete álbuns, um EP, um DVD e mais recentemente um álbum remasterizado de seu álbum de estréia, com algumas músicas adicionais. Atualmente, a banda é formada por Rivers Cuomo (vocal e guitarra), Brian Bell (guitarra), Scott Shriner (baixo), Patrick Wilson (bateria). As principais características da banda são o estilo nerd e os clipes sempre criativos e irreverentes.
No clipe "Perfect Situation", que conta com a participação da atriz Elisha Cuthbert, é inventada uma história para contar como o Weezer foi criado.
Confira também os clipes de "Sland in the sun", "Keep fishin (com a participação dos muppets)", "Pork and beans" e "Beverly Hills".
No clipe "Perfect Situation", que conta com a participação da atriz Elisha Cuthbert, é inventada uma história para contar como o Weezer foi criado.
Confira também os clipes de "Sland in the sun", "Keep fishin (com a participação dos muppets)", "Pork and beans" e "Beverly Hills".
Receita de Ano Novo
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade
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