Os Senhores: no sono de um soneto, no sonho de um sentido

Triste cair da noite
Acho que a lua não aparecerá
Triste, como ferido por um açoite
De uma verdade que nunca transparecerá!

Dorme a cidade em seu silêncio ruidoso
Meus sonhos me tiram o sono
Acordo, e num pulsar preguiçoso
A realidade me mostra um engano!

Esqueço, portanto, do sono e dos sonhos
Mas encho a vida, de vida e de mim...
No espelho observo dois olhos risonhos

Nem sei por que me engano tanto assim
Sobre um mundo de atos e fatos medonhos
Sob a espécie que cria o seu próprio fim!

Escrito, em parceria, por:
http://medizporqueoceueazul.blogspot.com - Gian
http://notyet-or-forever.blogspot.com - Vini

4 comentários:

Lillisfb disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Vini disse...

Como dirias tu, showcrível, senhor!

Charles Silverio disse...

Quanto a este soneto, ele continua com elevado byronismo.
Entretanto, me impressiona o nível de expressividade contido nele. Profundo ao extremo. Parabéns. O lance do espelho diferencia aquele verso dos demais. Adorei!
A ressalva fica por conta das rimas. Elabore rimas ricas para sonetos.

Anônimo disse...

Mto intrigante..
mto interessante!
Gostei..
bjinhos Lika