Triste cair da noite
Acho que a lua não aparecerá
Triste, como ferido por um açoite
De uma verdade que nunca transparecerá!
Dorme a cidade em seu silêncio ruidoso
Meus sonhos me tiram o sono
Acordo, e num pulsar preguiçoso
A realidade me mostra um engano!
Esqueço, portanto, do sono e dos sonhos
Mas encho a vida, de vida e de mim...
No espelho observo dois olhos risonhos
Nem sei por que me engano tanto assim
Sobre um mundo de atos e fatos medonhos
Sob a espécie que cria o seu próprio fim!
Escrito, em parceria, por:
http://medizporqueoceueazul.blogspot.com - Gian
http://notyet-or-forever.blogspot.com - Vini
4 comentários:
Como dirias tu, showcrível, senhor!
Quanto a este soneto, ele continua com elevado byronismo.
Entretanto, me impressiona o nível de expressividade contido nele. Profundo ao extremo. Parabéns. O lance do espelho diferencia aquele verso dos demais. Adorei!
A ressalva fica por conta das rimas. Elabore rimas ricas para sonetos.
Mto intrigante..
mto interessante!
Gostei..
bjinhos Lika
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